TEMPO E DINHEIRO: OPOSTOS QUE SE COMPLEMENTAM (ANA BEATRIZ – 3º ANO E.M.)

Mais uma vez, parabéns pelo lindo texto, Ana! 😉 Ótima reflexão!

Abraços!

Profª Simone Costa


 Tempo e dinheiro: opostos que se complementam

            Viver em pelo século XXI requer muita destreza. O mundo capitalista tornou a vida uma verdadeira corrida contra o tempo, onde o principal objetivo é a posse de riquezas. Afirmar, então, que o “tempo é dinheiro” é correto?

            Em uma sociedade, a maior parte da população gasta todo o tempo que tem trabalhando. Isso porque acredita que, quanto mais se tem, mais se é feliz. Entretanto, por empregarem boa parte de sua vida nessa função, acabam não desfrutando dos prazeres proporcionados pelo seu esforço. Assim, de que adianta tantos bens, se não se tem tempo para usufrui-los?

            Resumir o tempo a uma simples definição de dinheiro é um equívoco. Se tempo realmente significasse dinheiro e, consequentemente, felicidade, qualquer pessoa ao léu seria considerada rica. Do mesmo modo que toda pessoa com uma estrutura financeira satisfatória seria completamente realizada na vida. Saber aproveitar o tempo de forma verdadeiramente produtiva é um dos maiores desafios dessa atual sociedade de consumo, cujos reais valores encontram-se invertidos.

            Tempo e dinheiro não precisam ser sacrificados para a obtenção de uma vida harmoniosa, uma vez que para isso ambos são necessários. Saber dividir o seu tempo entre os seus propósitos pessoais e os momentos de entretenimento são essenciais para uma vida equilibrada.

           Ana Beatriz Sampaio – 3º ano

CIÊNCIA PARA TODOS (FABRÍCIO FERREIRA – 3º ANO E.M.)

Ótimo texto, Fabrício! Não perca o foco! 😉

Abraços,

Profª Simone Costa


 Ciência para todos?

              A medicina e a biologia evoluíram muito desde a civilização egípcia. Mas, ainda existem acontecimentos que a massa populacional não precisa saber.

              Com o passar dos anos, várias doenças e curas foram descobertas. Mas, para que a cura exista, é necessário um sacrifício. Existe um caso do vírus Ebola, seu habitat eram as árvores, mas elas foram destruídas pelo homem, assim o vírus teve que se adaptar, tornando o homem como hospedeiro. O problema é que este vírus é extremamente nocivo ao homem.

              Para a descoberta da cura, muitas pessoas morreram. Então, na maioria das vezes, algumas vidas têm que ser sacrificadas para um bem maior, é o que acontece com os animais de laboratório, como os ratos e macacos.

              Muitas pessoas são contra o uso de cobaias e o que são feitas com elas no laboratório, mas a grande verdade é que o ser humano se considera superior aos outros animais, utilizando-os para experimentos. Entretanto, sabemos que, por causa dos animais, daqui a algumas décadas, teremos a vacina contra a AIDS.

              As pessoas têm o direito de saber o que está acontecendo na ciência, mas nem todas estão preparadas para receber esse choque de realidade.

                                                                                     Fabrício Ferreira – 3º ano

CASA 731 (LUANA LAGO – 1º ANO E.M.)

Parabéns pelo ótimo texto, Luana. Continue assim! 😉

Abraços,

Prof. Marcelo Fernandes


 Casa 731

                Joaquim ganhou uma bolsa de estudos para cursar o ensino médio na cidade de seus avós paternos e foi decidido que permaneceria com estes durante certo período de tempo. “Avô” e “avó” não eram palavras que faziam parte do seu vocabulário e ele não tinha ideia do que esperar dos próximos meses de sua vida.

                A viagem era longa. Conforme as horas mudavam, mudava também a paisagem, o verde dos campos, dando lugar ao colorido dos carros. Depois de muitos semáforos e prédios muito maiores do que se via pela tela estática da televisão, Joaquim chegou a uma vila de muros altos. Tocou a campainha da casa 731 e de seu interior apareceu uma senhora bem vestida que se identificou como sua avó. “Bem vindo, Joaquim”, disse ela.

                A drástica mudança começou ao cruzar o portão de entrada. A casa era iluminada e grande de uma forma que ele nem imaginava ser possível. No meio de uma sala repleta de aparelhos que ele se perguntava a função, estava seu avô, sentado na frente de um computador.

                Joaquim foi levado ao seu quarto temporário, que pelo menos parecia um quarto normal. Seus avós eram modernos, tecnológicos. Ele não se encaixava naquele lugar. Pensou em desistir e ligar para seus pais. Três batidas ritmadas na porta o tiraram de sua crise momentânea. Era sua avó com um prato que exalava um cheiro apetitoso na mão. “Você deve estar com fome” e realmente estava.

                Ao final de certo tempo, Joaquim não se sentia mais tão estranho. A casa era nova, a escola era nova, as pessoas eram diferentes, mas nem por isso elas o menosprezavam. Ele sabia que esse não era seu meio confortável e mesmo assim descobriu que tinha sua função. A final, seus avós eram seu oposto, mas eram seus avós e por mais estranho que pudesse parecer, era bom estar com a família.

 

Luana Lago (1° ano E.M.)