REDAÇÃO DE TAYNÁ VIDAL (2º ANO E.M.)

Ótimo texto, Tayná Vidal! Parabéns! 😉

Abraços,

Marcelo Fernandes

_______________________________________________________________________________________________________

Infâncias perdidas

            É difícil acreditar que em tempos tão modernos, com países em constante desenvolvimento, a realidade do trabalho infantil ainda seja tão consistente. Nota-se que o número de crianças que começam a trabalhar precocemente tem aumentado, logo, lhes é roubado o bem mais precioso: a infância.

Criança tem que estudar, brincar, aprender, desenvolver ideias e principalmente viver a etapa infantil de maneira proveitosa, respeitando, assim, as fases da vida. É inadmissível e cruel ver jovens cumprindo um papel que não deveria ser de sua competência, mas de seus responsáveis, substituindo, desta forma, uma época de sonhos pela exploração.

Todo ser humano tem obrigações e responsabilidades, mas isso não significa que não existam limites a serem respeitados. Quando direitos e deveres começam a se confundir, o resultado acaba se tornando prejudicial para os envolvidos. Portanto, ao misturar trabalho com infância, a criança acaba perdendo – e muito.

É preciso consciência de que para tudo há um momento certo e que lugar de jovem é na escola – lugar onde irão buscar seus sonhos e trilhar seu caminho. Isto fará destes jovens adultos trabalhadores e, pois não terão perdido uma das fases mais felizes e descomplicadas da vida: a infância.

POESIA DE TAYNÁ VIDAL (2º ANO E.M.)

Como já dizia o pianista Arthur Moreira Lima, “A poesia é o melhor combustível para a alma”. 😉

Parabéns pelo lindo poema, Tayná!

Abraço,

Marcelo Fernandes

________________________________________________________________________________________________

Procuro nos teu olhos,
A resposta da decepção,
As palavras já não me servem,
Quando quem cala é o coração.

Tenho medo de dizer-lhe ,
As coisas que sempre quis,
Tenho medo de arrepender-me
Das coisas que nunca fiz.

Sinto em sua respiração
O fogo de quem já amou,
O sofrimento de quem se machuca,
E a cicatriz que lá ficou.

Suas lágrimas de dor,
Me angustiam ainda mais.
São os espinhos retirados de um coração ferido,
Que um dia ficou para trás.

REDAÇÃO DE ALESSANDRA GUIMARÃES (3º ANO E.M.)

Parabéns pelo seu ótimo texto, Alessandra! 😉

Abraços,

Marcelo Fernandes

________________________________________________________________________________________________

Conhecimento Insaciável

       O homem sempre buscou novas formas de facilitar sua vida e ampliar seus conhecimentos. Ao longo de sua jornada, os estudos foram evoluindo até chegar aos dias atuais, onde algo novo surge a cada dia que passa. Esses incrementos trazem consequências positivas e negativas para a vida das pessoas.

       O impossível já se mostrou possível e o inacreditável já se tornou digno de confiança. Na sociedade moderna, é possível se transmitir informações em milésimos de segundos, ter acesso aos mais diversos dados e assuntos com apenas um “clique”. E toda essa agilidade e amplitude abriu caminho para diversas possibilidades. A integração entre pessoas e países se tornou muito mais fácil, fazendo da tecnologia um meio de se transmitir não só dados, mas também cultura e conhecimento.

       Existe, entretanto, gente que se utiliza desses novos meios para cometer atos ilegais e esses crimes podem se tornar muito sérios, prejudicando a imagem e a integridade de uma pessoa. Esse excesso de facilidade de informação e rapidez pode, então, se tornar um vilão na vida de alguém se não forem usados corretamente.

     As descobertas, portanto, vão continuar acontecendo e influenciando todo o planeta, seja com um impacto negativo ou positivo. O mais importante, então, é lidar com responsabilidade para não expor até o que não deveria.

REDAÇÃO DE RAQUEL CAVALCANTE DE MELO (1º ANO E.M.)

Parabéns à aluna do 1º ano E.M. Raquel Cavalcante de Melo pela ótima produção textual!  😉

Abraços,

Simone Costa

________________________________________________________________________________________________

Minha primeira memória do livro

            Quando tinha 12 anos, a única coisa que eu queria era brincar… Brincar na rua com meus colegas, de bola, carrinho, pique, me fascinava; não queria saber de nada. Estudar era a pior coisa que minha mãe poderia mandar eu fazer. Ia ao colégio somente para brincar.

            Todos, ou melhor, a maioria dos meus amigos gostava de ler livros e livros, e eu não tinha esse gosto. Até que um dia, a Professora Luciana, de Português, me indicou um livro. Só aceitei, porque ela era a professora que eu mais gostava e tinha carinho.

            Comecei a ler e a me interessar muito, o livro era: “O diário de Raquel”, uma história superinteressante, onde uma menina, que era órfã, vivia nas ruas e, quando era levada para os orfanatos, sempre fugia.

            A partir desse livro, todo meu modo de ver a leitura se transformou em um grande prazer e amor; eu que era um dos piores alunos da turma, em Português, me tornei um dos primeiros. Passei a ler vários livros e a ampliar meu vocabulário e conhecimento. Passei a ter verdadeira adoração por aquela professora.

            Os anos foram passando e só foi aumentando meu amor pela leitura e também a carga de livros já lidos.

            Quando cheguei ao Ensino Médio, resolvi fazer concursos para a  faculdade de jornalismo. Passei em primeiro lugar, em Português, em todas as faculdades que fiz provas. Estudei muito e consegui concluir meu curso.

            Hoje, tenho 30 anos sou jornalista renomado e reconhecido em cinco países. Se me tornei o que sou, é graças àquela professorinha que me incentivou tanto para que eu começasse a ler e desenvolvesse tamanho gosto pela mesma. Vejo que lendo, aumentando meu conhecimento é possível chegar a lugares onde nunca imaginei.