LEI DA PALMADA (PEDRO SOARES – 3º ANO EM)

Ótima reflexão, Pedro! 😉 Continue assim! Parabéns!

Abraços,

Profª Simone Costa


 LEI DA PALMADA

             Ter filhos e criá-los não deve ser uma tarefa fácil, ainda mais quando eles testam a paciência de seus pais e responsáveis. Nesse momento, alguns dão os famosos tapas e beliscões para tentar educá-los. Porém, com a criação do Projeto de Lei da Palmada, esses tipos de castigos físicos são proibidos e isso divide a opinião das pessoas sobre esse assunto.

            É nítido que é muito mais difícil punir um filho sem usar castigos físicos. É comprovado que a ameaça de violência ensina a criança a obedecer pelo medo de apanhar e sentir dor. Porém, se as crianças crescerem apanhando de seus pais, no futuro, vão agir através do medo e da violência e muitos provavelmente vão querer “descontar” em seus filhos.

            Colocar a criança de castigo a ensina a refletir sobre suas atitudes e consequências, tem quase o mesmo efeito que as palmadas e não usa nenhum tipo de violência e agressão. Desse modo, promove a conscientização das crianças sob seus próprios atos, e faz com que elas pensem antes de agir.

            Se a violência já acabou nas escolas, não há razões para esses abusos continuarem no ambiente doméstico. Qualquer tipo de agressão é considerada violência e, se uma criança for vítima desses atos, é provável que, quando crescer, também bata em seu filho, transmitindo a violência para as próximas gerações.

 Pedro Soares (3º ano EM)


 

LEI DA PALMADA (ANA BEATRIZ SAMPAIO – 3º ANO EM)

Parabéns pela ótima produção, Ana! 😉 Cada vez melhor!

Abraços,

Profª Simone Costa


LEI DA PALMADA

            A educação é a base formadora de todo ser humano. E a família é o primeiro grupo social responsável por essa interiorização de direitos e deveres. Contudo, também é competência do Estado preocupar-se com tal questão. Assim, até que ponto um prejudica a metodologia do outro?

            No último dia 27 de junho, a presidenta Dilma Rousseff sancionou a denominada Lei da Palmada, que proíbe que crianças e adolescentes sejam punidos com castigos físicos. E, apesar da boa intenção em querer denunciar e evitar esse tipo de violência, interferir no modo de educar dos responsáveis pode provocar o efeito contrário, ou seja, menores indisciplinados devido a uma falha em sua criação. Afinal, qual é o parâmetro ideal para diferenciar uma agressão de uma “banalidade”?

            São indiscutíveis as diferenças presentes nas relações entre pais e filhos, fazendo-se um paralelo entre o passado e os dias atuais. Antigamente, apesar do uso de certas repreensões físicas, o respeito aos mais velhos era muito mais visível, e a própria conduta individual era mais nobre. A prática escolhida pelos pais era comum, e os seus resultados, por vezes eficazes na humanização dos filhos. Entretanto, não se pode generalizar e afirmar que em todos esses casos nada de grave ocorreu.

            Existe uma linha tênue entre a educação, propriamente dita, e a falsa educação. E cabem ao governo e as famílias se conciliarem para garantirem o real significado de educar. Uma maior atenção e ação do já efetivo Estatuto da Criança e do Adolescente é fundamental para a estruturação das futuras gerações.

Ana Beatriz Sampaio – 3º ano EM