Parabéns pela sensibilidade e talento, Dandara! 😉
Abraços,
Simone Costa
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Você sim é meu motivo.
Motivo de inspiração,
de tanto amor no coração.
É motivo de sorrir,
e nem dá vontade ir.
É querer ficar bem do seu ladinho,
o dia inteirinho.
É querer alguém feliz,
é querer fazer alguém feliz.
É querer ver aquele sorriso todos os dias,
com todas as suas manias.
É querer olhar bem no fundo dos seus olhos e dizer: eu amo você.
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Você é a fonte da minha inspiração.
É o que me deixa boba e me faz sentir numa constelação.
É o que me deixa retardada e com a cabeça na lua.
Essa é a verdade nua…
E crua.
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Ilusão
Ilusão,
aquilo que não passou de tanta imaginação.
Sonhei, acreditei…
E me danei.
Fiz errado quando amei alguém que não me amava.
Mas, nessa vida, quem nunca quebrou a cara fazendo coisa errada?
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Eu sinto falta
Sinto falta de quando eu podia tocar o céu e segurar as estrelas e a lua; era só ir pro berço.
Sinto falta de quando eu era protegida pelos animais que ficavam no berço: o leão, a girafa, o urso, o coelho… Ninguém sabe o quanto eu me sentia protegida.
Sinto falta de quando tava com fome, era só chorar.
Sinto falta de sair nas ruas, e as pessoas não me julgarem sem saber muitas vezes o meu nome, elas só diziam: que bebê mais lindo, mais fofo.
Sinto falta de quando, nos contos de fadas, o final sempre era feliz, e pra mim, na vida real também. Sinto falta…
Ainda lembro quando eu saía com aquelas bolsas de cachorrinho que, hoje em dia, ficam guardadas no guarda-roupa e eu nem sonho em colocar aquilo, só guardo pra lembrar momentos bons que tive.
Sinto falta de quando eu colocava as roupas da mamãe e colocava aqueles saltos enormes. De quando me maquiava, e me achava a bonita com aquele batom vermelho.
Sinto falta das poucas pessoas de caráter e que não deixavam o respeito de lado.
Sinto falta do mundo de antes, não era aqueeeeeeele mundo, mas dava pra viver melhor.
Sinto falta de quando as meninas de 12, 13 anos brincavam de Barbie, enquanto hoje já estão grávidas.
É, eu acho que sinto falta de quando as pessoas eram respeitosas e não julgavam seu próximo sem ao menos conhecê-lo.
Sinto falta de quando a vovó me dizia: não pode bater no coleguinha, não pode falar palavrão, não pode chorar à toa.
De quando eu ia pro colégio com o cabelo todo emperequetado.
E do beijo da mamãe, antes de ir pra sala, dizendo: respeita a professora e os coleguinhas, faz todas as tarefas direitinho.
Vai lá, mamãe te ama.